Acuidade Visual (AV) é o grau de aptidão do olho, para discriminar os detalhes espaciais, ou seja, a capacidade de perceber a forma e o contorno dos objetos. Essa capacidade discriminatória é atributos dos cones (células fotossensíveis da retina), que são responsáveis pela Acuidade Visual, central, que compreende a visão de forma e a visão de cores.

Se os óculos tradicionais, lentes de contacto, ou implantes de lentes intra-oculares não lhe ofecerem uma visão nítida, pode dizer que a sua acuidade, ou nível de visão é baixo. Nao confunda esta condição com cegueira. As pessoas com baixas acuidades visuais ainda têm uma visão útil, que muitas vezes é melhorada com medidas adequadas.

Os tipos mais comuns são a redução da visão central, e da visão para a leitura. A baixa acuidade visual também pode resultar de um decréscimo da visão periférica, da perda da visão das cores, da incapacidade ou perda da aptidão do olho para se ajustar à luz, contraste, ou brilho.

O aparelho óptico do olho é muito complexo. Para uma boa visão, a luz tem de atravessar uma córnea não distorcida, um cristalino normal e o corpo vítreo, antes de atingir uma retina saudável, que está ligada ao cérebro pela via óptica. Na realidade, “vemos” com o nosso cérebro e não com os olhos. Para entender este conceito de visão, o melhor é imaginarmos o olho e o cérebro como um rádio, em que o olho é apenas a antena de rádio, que reúne as ondas de ar ou sinais de forma a que a eletrônica do rádio possa executar e tocar música, e em que a capacidade processadora de sinais do rádio é análoga à do nosso cérebro.

A visão pode ser dividida em visão central e periférica. A Acuidade Visual central é medida mostrando-se objetos de diferentes tamanhos a uma distância padrão do olho. Por exemplo, a familiar “Tabela de Snellen”, é composta de uma série progressiva de fileiras menores de letras aleatórias usadas para medir a visão a distância.